Trastornos del comportamiento disruptivo y déficit de atenciónun estudio comparativo de los niños institucionalizados y no institucionalizados

  1. Pereira, Eugénia Maria Rainha
unter der Leitung von:
  1. Florencio Vicente Castro Doktorvater/Doktormutter

Universität der Verteidigung: Universidad de Extremadura

Fecha de defensa: 13 von April von 2015

Gericht:
  1. Víctor Santiuste Präsident/in
  2. Susana Sánchez Herrera Sekretär/in
  3. María Julia Alonso García Vocal
  4. Gonzalo Sampascual Maicas Vocal
  5. Leandro Navas Vocal

Art: Dissertation

Zusammenfassung

Pretende-se com este estudo, relacionar as Perturbações Disruptivas do Comportamento e de Défice de Atenção (PDCDA) com a idade e o sexo das crianças em estudo, determinar e comparar a prevalência das PDCDA nas crianças institucionalizadas com crianças integradas na sua família, relacionar a prevalência das PDCDA com os maus-tratos de que foram vítimas, o contexto familiar, o contacto familiar e o tempo de institucionalização. Assim, desenvolvemos um estudo de análise quantitativa, não experimental, transversal e correlacional, numa amostra constituída por 200 crianças com idades compreendidas entre os 6 e 12 anos, subdividida em 2 grupos. Os instrumentos utilizados foram um Questionário Sociodemográfico, o CBCL 6-18 e questões abertas dirigidas às equipas Técnicas das Instituições. Relativamente à prevalência das PDCDA constatou-se que é mais elevada em todas as dimensões do CBCL, nas crianças institucionalizadas, com resultados que são estatisticamente muito significativos, à exceção da dimensão �queixas somáticas�. Também foi comprovada estatisticamente a associação entre alguns tipos de maus-tratos e o contexto familiar desestruturante com a prevalência de PDCDA. Os resultados evidenciaram ainda, que a intervenção dos profissionais de saúde nas instituições de acolhimento é deficitária, existindo muito a melhorar pois é reconhecida a importância do papel da saúde no acompanhamento contínuo destas crianças, não só a nível da prevenção, deteção, acompanhamento das famílias, mas também durante o período frágil de afastamento da família, nomeadamente na (re)construção dos seus projetos de vida.