O uso da terra por atividades agropecuárias e seu impacto sobre bacias hidrográficas
- Costa, Húrbio Rodrigues de Oliveira 1
- Moreira, Emanuela Sanches 1
- Nunes, João Osvaldo Rodrigues 1
- 1 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia: Presidente Prudente, SP, BR
ISSN: 2173-1276
Ano de publicación: 2023
Volume: 14
Número: 2
Páxinas: 64-90
Tipo: Artigo
Outras publicacións en: GeoGraphos: Revista digital sobre Geopolítica, Geografía y Ciencias Sociales
Resumo
La apropiación del relieve por parte de los seres humanos, en función de los fines económicos, ha alterado la dinámica de los procesos de la naturaleza, provocando una degradación ambiental desenfrenada y un uso exacerbado de los recursos naturales, causando el desequilibrio de los ecosistemas, analizando los casos de la Cuenca Hidrográfica de Ribeirão das Três Barras, Capinópolis (Minas Gerais) y una sección de la Cuenca Hidrográfica del Arroyo de Onça, ubicada en el Área de Protección Ambiental de Timburi, Presidente Prudente (São Paulo), Brasil. En ambas se realizan actividades agrícolas, predominando la gestión inadecuada, generando focos erosivos laminares y lineales, lo que provoca la pérdida de suelo, el aterramiento de los cauces y la reducción del número de cabeceras de los ríos. Para prevenir estos procesos es necesario preservar los ecosistemas mediante la aplicación de técnicas de conservación y una gestión adecuada de los recursos naturales en colaboración con los propietarios rurales.
Referencias bibliográficas
- BORSATO, F. H.; MARTONI, A. M. Estudo da fisiografia das bacias hidrográficas urbanas no Município de Maringá, Estado do Paraná. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2004, vol. 26, nº 2, p. 273-285.
- BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o Art. 225, Par. 1º, Incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial: Brasília, DF, 2000.
- BRASIL. Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário Oficial: Brasília, DF, 2005.
- CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 2ª ed., 1995. 147 p.
- COELHO, M. C. N. Impactos ambientais em áreas urbanas – teorias, conceitos e métodos de pesquisa. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Dir.). Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 10ªed., 2013, p. 19-45.
- COSTA, R. A.; MOURA, G. G. Riscos ambientais e saúde: uma análise biogeográfica do Córrego Pirapitinga – Ituiutaba (MG). In: PORTUGUEZ, Anderson Pereira; PEDROSO, Leonardo Batista; COSTA, Rildo Aparecido (Orgs.). Paisagens, natureza e dinâmicas socioambientais. Ituiutaba: Barlavento, 2021, p. 78-106.
- DEGRANDE, E. J. S. BORTOLUZZI, L. N. Análise da fragilidade ambiental potencial e emergente da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça em Presidente Prudente/SP. Geografia em Questão. 2020, vol.13, nº 3, p. 33-50.
- EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Forma de controle da erosão linear. 2008. Disponível em: <http://www.cnpma.embrapa.br>.
- FUSHIMI, M. Vulnerabilidade Ambiental aos processos erosivos lineares nas áreas rurais do município de Presidente Prudente-SP. 2012. Dissertação (mestrado) -Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2012. 141 p.
- GOUDIE, A.; VILES, H. The Earth Tramformed: an Introduction to Human Impacts on the Environment. Malden: Blackwell Publishing, 1997. 276p.
- GUERRA, A. J. T.; MARÇAL, M. S. Geomorfologia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 6ª ed., 2014. 190 p.
- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual técnico de uso da terra. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81615.pdf>. [Acesso: 30 junho 2022].
- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE cidades. 2019. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/presidente-prudente/panorama>. [Acesso: 21 junho 2022].
- MACIEL, S. A. Clima, disponibilidade hídrica e pobreza na porção mineira da bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha. 2021. 287 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5528
- MAFRA, N. M. C. Erosão e Planificação de Uso do Solo. In: GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S. da; BOTELHO, R. G. M. (Orgs.). Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. p. 301-322.
- MOREIRA, R. O discurso do avesso: para a crítica da geografia que se ensina. São Paulo: Contexto, 2014. p.189.
- MOREIRA, E. S.; THOMAZINI, L. da S.; NUNES, J. O. R.; FUSHIMI, M.; DOS SANTOS, C. A. M. Análise da ocorrência de feições erosivas lineares na Área de Proteção Ambiental (APA) do Timburi, Presidente Prudente (SP). Geografia, 2020, vol. 45, nº 1, p. 163-184. Disponível em: <http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/15397/117 98>. [Acesso: 9 junho 2022].
- MOREIRA, E. S. Elaboração de bases cartográficas como subsídio para implantação de projetos de recuperação de áreas degradadas na área de proteção ambiental de uso sustentável do Timburi, município de Presidente Prudente-SP. 2021. 61f. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2021.
- MOREIRA, E. S.; THOMAZINI, L. da S. O uso do geoprocessamento como instrumento de identificação de áreas degradadas: o caso da Área de Proteção Ambiental do Timburi, Presidente Prudente-SP. In: XIV ENANPEGE, 2021, Campina Grande. Anais eletrônicos [...] Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/77920>. [Acesso: 1 julho 2022]. NUNES, J. O. R.; FUSHIMI, M.; Mapeamento geomorfológico do município de Presidente Prudente-SP. In: VIII Simpósio Nacional de Geomorfologia, III Encontro Latino Americano de Geomorfologia, I Encontro Ibero-Americano de Geomorfologia e I Encontro Ibero-Americano do Quaternário, 2010, Recife: UFPE, 2010.
- PEREIRA, S. S.; CURI, R. C. Meio Ambiente, Impacto Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: Conceituações Teóricas sobre o Despertar da Consciência Ambiental. REUNIR – Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, 2012, vol. 2, nº 4, p. 35-57.
- PINESE JÚNIOR, J. F.; CRUZ, L. M.; RODRIGUES, S. C. Monitoramento de erosão laminar em diferentes usos da terra, Uberlândia – MG. Sociedade & Natureza, 2008, nº 20 (2), p.157-175.
- SANTORO, J. Erosão Continental. In.: TOMINAGA, L. K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. (Orgs). Desastres naturais: conhecer para prevenir. 3 ed. São Paulo: Instituto Geológico, 2015. p. 53-70.
- SANTOS, R. F. dos; CALDEYRO, V. S. Paisagens, condicionantes e mudanças. In.: SANTOS, Rozely Ferreira dos (Org.). Vulnerabilidade Ambiental: Desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: MMA, 2007. p. 13-21
- SILVA, L. C. S; MENDES, E. P. P. A cana-de-açúcar no município de Capinópolis (MG) e o (re)ordenamento socioterritorial. Revista Cerrados, 2016, vol.14, nº 2, p.184-201.
- SUERTEGARAY, D. M. A. Meio, ambiente e geografia. Porto Alegre: Compasso Lugar- Cultura, 2021. 145 p.
- THOMAS, D. S. G; GOUDIE, A. The Dictionary of Physical Geography. Malden: Blackwell Publishing, 3ª ed, 2000. 610 p.
- THOMAZIELLO, S. Usos da terra e sua influência sobre a qualidade ambiental. In.: SANTOS, Rozely Ferreira dos (Org.). Vulnerabilidade Ambiental: Desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: MMA, 2007. p. 23-38
- TRICART, J. A Geomorfologia a Edafologia e o Ordenamento do Espaço Rural. GEOgraphia, 2003, Ano V, nº 9, p. 135-148.
- VEROCAI, I. Vocabulário básico de meio ambiente. Secretaria de Estado de Meio Ambiente: Rio de Janeiro, 1997. Disponível em: <https://docplayer.com.br/4231676- Vocabulario-basico-de-meio-ambiente.html> . [Acesso: 9 junho 2022].