Imaginario social, crisis y miedo en King Kong (1933)

  1. Juan A. Roche Cárcel 1
  1. 1 Universitat d'Alacant
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    Universitat d'Alacant

    Alicante, España

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Revista:
Universitas humanística

ISSN: 0120-4807

Ano de publicación: 2019

Número: 87

Páxinas: 55-86

Tipo: Artigo

DOI: 10.11144/JAVERIANA.UH87.ISCM DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso aberto editor

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Obxectivos de Desenvolvemento Sustentable

Resumo

Quando o filme de King Kong foi exibido em 1933 ocasionou um extraordinário efeito em milhares de espetadores, provocando uma reação situada entre o terror e o fascínio. Com efeito, o sucesso do filme foi fulminante devido à sua qualidade, aos espetaculares efeitos especiais e à profunda e intensa conexão emocional entre o imaginário dos espetadores do período e o tema do filme. Neste sentido, tal ligação é na ambivalente e dialética inter-relação produzida entre esta primeira versão de King Kong, a crise do 29 –e os medos que ela gera– e o imaginário norte-americano dos anos 30. Mas, como verificaremos no artigo, no imaginário do filme se misturam, contaminando-se mutuamente, entre outros, realidade e ficção, verdade e mentira, segurança e perigo, consciente e subconsciente e a racionalidade e as emoções. Assim, conclui-se que o imaginário norte-americano dos anos trinta reflete e não a crise econômica do 29, e que, simultaneamente, essa crise representa seu sonho, medos e esperanças, lembranças e esquecimentos, bem como oblitera seu passado, revigora seu presente e anseia por um futuro melhor