Relações familiares/depressão dos idosos institucionalizados na ram
- Vale Brazao, Rita Maria
- Juan Carlos Marzo Campos Director/a
- José Antonio García del Castillo Rodríguez Director/a
Universidad de defensa: Universidad Miguel Hernández de Elche
Fecha de defensa: 30 de junio de 2014
- Carmen López Sánchez Presidenta
- José Luis Carballo Crespo Secretario/a
- Maite Cortés Tomás Vocal
- José Miguel Latorre Postigo Vocal
- Paulo Azevedo Dias Vocal
Tipo: Tesis
Resumen
É amplamente reconhecida a importância que o fenómeno do envelhecimento assume, nos dias de hoje, em Portugal, tal como em outros contextos europeus e mundiais e na Madeira em particular. Foi estimada a prevalência da depressão e a sua relação com os conhecidos fatores de risco, numa amostra de 180 idosos, com idades superiores a 60 anos distribuídos em dois grupos residentes nos Lares da região Autónoma da Madeira, grupo I (idosos com acompanhamento familiar), grupo II (idosos sem acompanhamento familiar), para tal utilizou-se a escala de depressão geriátrica de (Yesavage et al., 1983), para identificar a presença de depressão. Obteve-se uma elevada taxa de prevalência de depressão (63,3 %), entre as mulheres em geral (74,4%), enquanto os homens apresentaram uma prevalência de apenas (25,6 %). Podemos verificar que a distribuição dos idosos pelas categorias consideradas de estado civil, não é idêntica, 30% dos idosos com acompanhamento são casados, enquanto nos idosos sem acompanhamento predominam os viúvos (55,6%) e os Solteiros (28,9%), o que vem ao encontro ao esperado, em que os idosos sem acompanhamento familiar apresentar um índice de depressão na ordem dos (63,3 %) muito superiores ao grupo de idosos com acompanhamento (36,7%). A comprovar as nossas expectativas 64,9% dos idosos sem depressão são acompanhados pela família. Um achado que causou alguma surpresa e contrariou o expectável foi a variável ¿o número de filhos¿ em que o diagnóstico de depressão é independente do número de filhos (valor-p = 0,434), as percentagens de depressão de idosos nos dois grupos são semelhantes seja qual for o número de filhos que se considere, as diferenças observadas não são estatisticamente significativas. Sugerem-se novos estudos mais abrangentes, para a compreensão da relação entre a depressão por falta de acompanhamento familiar, bem como a elevada taxa de prevalência da depressão entre os idosos institucionalizados.